Os Índios Pataxós na Costa do Descobrimento



Nossos anfitriões mirins Pataxós nos dão as boas vindas 







Numa vila chamada Caraíva, localizada na Costa do Descobrimento, podemos "redescobrir" os descendentes de povos nativos que habitavam esta terra desde milênios, antes mesmo de os primeiros colonizadores europeus chegarem ao Brasil, no dia 23 de abril de 1500. Caraíva tem mais de 470 anos e os habitantes são na sua maioria índios pataxós e pescadores. A vila foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional.

Encontramos a terra que nunca esteve perdida, sua história, suas lendas, seus conhecimentos ancestrais, sua cultura, o singelo estilo de vida do povo indígena, corpo e alma de uma exuberante natureza.

Entre o rio Caraíva, o mar e o Parque Nacional do Monte Pascoal, vivem cerca de onze mil índios de etnia Pataxó, no extremo sul do estado da Bahia, numa região que abrange o município de Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália e Belmonte, no Nordeste do Brasil.


Na outra margem do rio, o vilarejo Caraíva

A comunidade do Porto do Boi, que nós vamos visitar, fica a 6 km da vila de Caraíva e é uma das 23 comunidades indígenas Pataxós existentes no entorno do Parque Nacional de Monte Pascoal.
Outra grande aldeia que fica neste entorno, se chama Aldeia Barra Velha, onde vivem cerca de 500 famílias Pataxós e é considerada a aldeia mãe, pois foi o primeiro território Pataxó a ser demarcado. Não chegamos a visitá-la, mas quem sabe uma próxima vez...A chegada à Aldeia Barra Velha é mais complexa, tem que atravessar de barco pelo rio e pelo mar uma distância mais longa, ou então ir caminhando a pé durante uma hora ou andando a cavalo ou de buggy, porque no vilarejo não há outros meios de transporte.


um trecho da estrada para Caraíva

Damos início a nossa aventura, num dia nublado sem chuva, às sete da manhã, pegando a estrada de terra cheia de ondulações, fissuras e buracos pequenos e grandes que se transformaram em poças de água ou charcos por causa dos aguaceiros tempestuosos da noite anterior. Em alguns trechos da estrada, ainda é possível ir um pouco mais rápido, sem chacoalhar tanto. Foram necessárias duas horas e meia para chegar ao local desejado: o pequeno porto das canoas, em Nova Caraíva.


alguns cavalos no campo encharcado


o gado pastando

A natureza é inspiradora, a vegetação exuberante, vemos campos ao lado de mangues, subimos e descemos planícies como se fossem montanhas russas, onde não se pode ver o que virá adiante; atravessamos alguns vilarejos e o gado no pasto nos olha desconfiado quando passamos. Algumas vacas estão tão magras e procuram alimento com um tímido desespero. Ver essa imagem me fez sentir muita pena e pouca vontade de comer carne bovina, sem hipocrisia, a sensação foi verdadeira naquele momento.

O que virá adiante

Parece que pergunta: "me tira daqui, humano?"

um vilarejo rústico no caminho para Caraíva

e o bigode?


uma lojinha de artesanato indígena na estrada


Chegando ao porto das canoas, começa a chover e penso que talvez nossa visita à aldeia tenha que ser adiada. Mas felizmente a chuva foi passageira e pudemos encontrar o senhor Silmar que nos esperava no seu barquinho na margem de cá do rio. Foi debaixo de um fino chuvisco que começamos nossa travessia pelo rio Caraíva até a trilha da floresta, onde faríamos o resto do caminho a pé,  mata adentro.


Do nosso lado esquerdo vemos Caraíva, um povoado que desafia o turismo predatório e mantem sua beleza primitiva e a preservação da natureza.


no encalço do rio Caraíva e da Mata Atlântica


Uma prainha do rio Caraíva


O espelho do rio refletindo o céu

Durante a travessia, a chuva para e o céu se abre. Seu Silmar nos conta um pouco sobre o rio, sobre a aldeia que vamos visitar, e sobre histórias que outras pessoas contam, como por exemplo, que já viram alguns jacarés pequenos num trecho do rio que não é mais navegável, porque a vegetação da mata cresceu e fechou uma parte de seu curso d'água.


Dizem que por aqui foram vistos jacarés, mas nós só vimos os nenúfares





De longe avistamos três crianças ("tschauam" na língua patxôhã), que nos esperavam para nos guiar pela trilha até a Oca principal, onde entraríamos em contato com a cultura indígena Pataxó.






A trilha dentro da floresta estava cheia de lama e escorregadia por causa da chuva do dia anterior, então decidimos tirar os sapatos para caminhar. Às vezes eu sentia uma picadinha na sola do pé, mas eram minúsculos espinhos que estavam nos galhos e plantas. Pisar descalço na água, na terra, nas folhas, nos galhos, na lama, em contato direto com o solo e com a mata, foi uma experiência libertadora e ao mesmo tempo emocionante e inquietante por causa do "perigo" sorrateiro de alguma aranha ou até mesmo de uma cobra escondida e visível na nossa imaginação.

Por sorte não nos deparamos com nenhum desses animais, só mesmo uma colônia de mosquitos que se sentiram atraídos por nosso magnetismo e nos perseguiram até a Oca mãe. Chegando lá, eles debandaram por causa da fumaça do incenso que os índios acenderam dentro da oca, para fazer a limpeza espiritual do pessoal e do ambiente.





Entramos na Oca mãe e lá já estavam um grupo de índios e alguns outros visitantes. Uma índia muito simpática nos perguntou se queríamos fazer uma pintura no rosto. A pintura com traços mais simples significa que a pessoa está casada. Por outro lado, a pintura mais detalhada, com mais traços, significa que a pessoa está solteira ou então é uma criança.

Sentamos nos bancos ao redor da oca e no centro ficava o defumador para limpeza espiritual, então os índios se posicionaram em fila para dar início ao ritual Awe, com cantos, rezas e danças Pataxós. Eles cantaram em português e depois na sua língua patxôhã, dançando numa roda que girava em torno do defumador. Depois pararam, deram-se as mãos e fizeram suas rezas, também nos dois idiomas.

                                                  Oca mãe da Aldeia do Porto do Boi



fazendo a pintura de rosto 


índias caras-pintadas


preparados para dar início ao ritual Awe



                                      


Finalmente foi a vez de todos os visitantes participarem. Ganhamos um chocalho e dançamos numa única roda, todos juntos cantando. Depois fizemos uma roda menor dentro de outra roda formada só pelos índios. Todos de mãos dadas e olhos fechados, enquanto os Pataxós faziam suas orações. Foi um momento muito especial, de absorver as boas energias da natureza, entrar em contato com nossos ancestrais e descarregar o que pesava em nossos ombros.

Terminado o rito, chega o momento de interação com os índios. Um deles nos contou sobre a comunidade, seu povo e sua origem, suas tradições, sua educação, sobre sua vida em harmonia com a natureza, da qual tiram seu sustento e ao mesmo tempo a protegem. Depois ele ficou disponível para as perguntas dos visitantes curiosos.
Falou-nos sobre o ritual do casamento, e que o índio tem que passar por algumas provas antes de se casar, como por exemplo, ficar alguns dias na mata e voltar trazendo caça para provar que pode sustentar a família. Ele também tem que carregar uma tora que tenha o peso equivalente ao de sua noiva, no dia do casamento. Há uma prova tradicional chamada corrida de tronco, que é uma prova de força na qual os índios têm que carregar a tora com o peso da esposa por 200m, quem não conseguir cumprir a prova, não poderá casar. A celebração do casamento é realizada pelo Pajé. Algumas vezes, os casamentos, outras cerimônias e festividades, conhecidas como Kãdawe podem ser assistidos pelos turistas. Ele nos contou um pouco sobre a história dos Pataxós, sobre a aldeia Barra Velha e a aldeia Porto do Boi, sobre as adversidades pelas quais passaram e sua luta constante para manter sua cultura.


indiazinha com seu pássaro





Um grupo que vive na reserva indígena Porto do Boi, criou em 2004 o Centro Cultural Pataxó do Porto do Boi, para preservar e compartilhar sua cultura, história, seus valores e sua sabedoria com outros povos visitantes .

Em 2015, houve um desabamento na oca principal e na cozinha, e por falta de verbas, o Centro Cultural parou de funcionar e os índios tiveram que se afastar da reserva em busca de outras formas de sustento.  Felizmente, há um projeto chamado De Volta ao Porto do Boi, que com ajuda coletiva está reconstruindo aos poucos este Centro Cultural, que foi por muitos anos a fonte de renda da comunidade indígena Pataxó e também uma forma de preservação da sua cultura.

Também foi criada em 2010 a ACOPAX - Associação Comunitária Pataxó da Aldeia Xandó Porto do Boi - que tem um papel fundamental dentro da comunidade e desenvolve três projetos comunitários que são: pesca, horta e cozinha comunitária. São projetos que buscam gerar recursos, manter as tradições indígenas, os cuidados com o meio ambiente e com a saúde alimentar.

Além da falta de recursos, outro grande problema enfrentado pela comunidade é a dificuldade de acesso à saúde de boa qualidade. O posto de saúde mais próximo fica em Caraíva.

Para conhecer melhor o projeto De Volta ao Porto do Boi, Clique AQUI:
ou www.catarse.me/portodoboi



Nosso anfitrião ainda nos contou que na aldeia há uma escola primária, onde as crianças aprendem a língua portuguesa e ali eles procuram manter também o ensinamento da língua original patxôhã , da família maxacali, com aulas ministradas por professores indígenas. Durante muitos anos, a língua patxôhã foi quase esquecida e por pouco ela não foi extinta. Ele nos falou algumas palavras na língua dos Pataxós e seus significados.
Também nos contou sobre a defumação e o uso da amesca ou almesca, muito usada em rituais de purificação, e cuja resina perfumada também serve como repelente.
A religião praticada por eles é o Xamanismo pataxó e o Cristianismo.


Nosso anfitrião palestrante segura a folha de patioba. Ele é torcedor do São Paulo FC.


Ele nos falou sobre a folha de Patioba, que é uma espécie de palmeira. Esta folha serve como prato suporte onde o peixe é enrolado, e enquanto é assado, a folha confere um sabor especial ao peixe. Além disso, a folha serve como meio de comunicacão do índio, quando ele está dentro da floresta.
Ele fez uma demonstracão batendo com uma espécie de martelinho na extremidade da folha (a ponta que une a folha ao caule), e esta emitiu um som muito alto, parecia até o som vibrante de um atabaque! Se o índio bate várias vezes num curto intervalo de tempo, a tribo entende que ele está em perigo e perdido na floresta.

Antes de arrancar uma folha da Patioba ou tirar qualquer coisa da mata, os índios têm que pedir permissão à mãe Natureza. Se eles não pedirem, um espírito que habita a floresta pode fazer com que eles se percam na mata e não sejam encontrados. O nome desse espírito em português é Caipora ou Curupira. Eu lhe disse que conhecia a lenda, e ele replicou que não era uma lenda, que esse espírito existia de fato. Então eu me calei e continuei escutando o que ele tinha para nos ensinar. Na cultura indígena, a Caipora é uma entidade que às vezes aparece em forma de menino com os pés voltados para trás e seu dom e sua função é o controle e guarda das florestas e de tudo que existe nela. Ela também é a protetora da caça. Os índios e jesuítas da época do descobrimento também a chamavam de Caiçara.

Nosso anfitrião nos falou por alto do massacre conhecido como "Fogo de 51", que ocorreu na Aldeia Barra Velha em 1951 por policiais militares do Estado. Muitas mulheres foram violentadas, muitos índios foram submetidos à escravidão e anos mais tarde muitos foram expulsos do seu território, o que provocou a dispersão dos pataxós em pequenos povoados.


os meninos brincam

Quando ninguém tinha mais perguntas, um grupo foi olhar o artesanato indígena e outros foram experimentar o rapé.
O rapé é usado de forma medicinal - bom para curar rinites e sinusites, limpa as vias respiratórias - e também de forma espiritual, ajudando a limpar o ambiente e o indivíduo e a expandir sua consciência. O uso do rapé é uma tradição milenar e ritualística entre os índios e é preparado por eles dentro da floresta. Porém, não são todas as pessoas que podem experimentá-lo, pois pode baixar a pressão.
O artesanato é muito rico e diversificado, feito com madeira, sementes, penas, palhas, ossos de animais, barro, argila etc. Eles fazem muitos colares, pulseiras, anéis, brincos, cocares, filtros dos sonhos, apitos que imitam o canto dos pássaros e diversos utensílios. A índia nos explicou o significado de algumas sementes que serviam também para transmitir força e proteção espiritual.


E chegou a hora da degustação de um prato indígena: um peixe de água salgada, chamado Ariacó, assado numa folha de patioba, batata doce, farofa e banana frita. E para beber, um chá de capim- santo, também conhecido como erva-cidreira. Comemos como nossos ancestrais, somente usando as mãos. Vimos como a índia preparava esse prato simples e delicioso.


a cozinha e o forno 


a mesa onde comemos e à nossa frente esta bela vista verde das mais variadas árvores

peixe sendo assado na folha de Patioba


abrindo a folha de patioba para servir o peixe 



Desde o século XVI até hoje, o índio brasileiro tem que lutar contra muitos preconceitos, lutar para preservar sua cultura, sua língua nativa, seus ritos e lutar para manter o direito de posse das terras onde habita. Muitas vezes, depois de conquistar o direito sobre a terra, eles eram proibidos, por agentes de governo, de plantar até mesmo para consumo próprio.

Muitos de seus ancestrais foram aniquilados pelo homem branco que chegou às suas terras e conquistou sua confiança, trabalhando e vivendo inicialmente numa aparente harmonia com eles, para depois saquear-lhes os bens e as terras e perseguí-los, tentando subjugá-los, o que gerou vários conflitos e guerras. Porém, como exímios conhecedores das florestas, muitos deles conseguiram escapar ao jugo do homem branco ou dos colonizadores, e assim eles migraram para outras áreas onde se esconderam.

Atualmente, existem tribos indígenas que ainda vivem isoladas, sem nenhuma assistência médica e muito vulneráveis a epidemias e à ameaça do ataque de fazendeiros e madeireiros que querem tomar suas terras para aumentar seus lucros. Eles precisam de uma demarcação física e de proteção de seu território, além de um melhor sistema de saúde que os assistam, para que não sejam dizimados.

O índio não é uma peça de museu, ele é um ser humano que tem seus deveres, seus costumes e que precisa ter seus direitos respeitados; ele ocupa um papel importante dentro de nossa sociedade e da diversidade humana, contribuindo com seu respeito pela mãe Natureza e com seus costumes tradicionais incluindo um estilo de vida sustentável. O índio pega da natureza somente aquilo que ele necessita, sempre pedindo permissão a ela.


descalços e no meio da Mata Atlântica

Oca Mãe

E aqui termina nossa aventura na Mata Atlântica, junto com os índios Pataxós. Depois do almoço, nos ofereceram um banho de ervas, mas como estava um pouco frio dentro da floresta, deixamos para uma outra ocasião. Voltamos pela mesma trilha enlameada até a margem do rio e pegamos o barquinho para Caraíva. A floresta tem mesmo algo muito enigmático, uma energia diferente que nos transmite paz e equilíbrio.


voltando pelo rio Caraíva

uma prainha na beira do rio


rio Caraíva


A história do povo Pataxó conta que os mais velhos iam para o mar se alimentar de peixes e mariscos, em noites de lua cheia. Eles cantavam e dançavam em volta da fogueira e depois paravam para escutar o barulho que o mar fazia ao bater nas pedras: "Patá..." ao que o mar respondia: "Xó"


Para conhecer melhor o projeto De Volta ao Porto do Boiclique AQUI !

Instagram: @portodoboi

É linda nossa diversidade cultural e conhecer um pouco mais de perto a cultura indígena, redescobrindo nossa ancestralidade e aprendendo a respeitá-la, é uma experiência única. Super recomendo!
Taputá! Bem-vindo!




Algumas informações sobre a cultura Pataxó (retiradas da página da Prefeitura Municipal de Porto Seguro):

Canto e dança: o Awê significa o amor, a união e a espiritualidade com a natureza. A dança e o canto são instrumentos de comunhão entre os pataxós e a natureza. Através do canto e da dança, o povo adquire energias da terra, do ar, da água, do fogo e de todas as energias positivas que formam a natureza.

Pintura: a pintura corporal é um bem cultural de grande valor. Representa parte da história do povo, sentimentos do cotidiano e os bens sagrados. A pintura corporal é usado em festas tradicionais na aldeia, como em ritos de casamento, nascimento e comemorações, dança, luta, sedução, luto e proteção. Há pintura para rosto, braço, costas e pernas. As pinturas são específicas para homens e mulheres, casados e solteiros. As pinturas têm diversidade de tamanho e significados.

Alimentação: a base é a pesca, frutos e raízes. A mandioca, sem dúvida, é o alimento preferido. É delas que os pataxós fazem a bebida sagrada conhecida como kawi, o makaiaba (o beiju) e kuiuna (farinha). Inhame, batata, amendoim, taioba etc também são cultivadas. Um outro alimento muito apreciado é o peixe, preparado na folha da patioba, pois ele é um alimento saudável que rejuvenesce o corpo e purifica o espírito.

Artesanato: o artesanato é feito a partir de tudo aquilo que a natureza oferece, como madeiras, sementes, palhas, cipós, argila, penas, bambu etc. Alguns artesanatos são feitos de barro, como o pote, a talha e a panela. Outros são feitos de cipó como o caçuar e o cesto. E ainda há aqueles feitos com uruba, como a peneira e o leque. Alguns artesanatos estão relacionados à proteção espiritual como, por exemplo, o colar de Tento.

Plantas medicinais: o conhecimento de várias plantas, raízes, cipós, folhas, sementes, casca de madeiras, resinas etc permite que os pataxós desenvolvam a medicina baseada em plantas. A resina da amesca, por exemplo, serve para purificar o ambiente, fortalecer o espírito e também afastar as coisas negativas do corpo.


Algumas palavras da língua patxôhã dos índios Pataxós, clique Aqui
ou www.indiosonline.net/linguistica_pataxo

Vivência nas Aldeias Indígenas, consultar o site Pataxó Turismo
ou também no site do Airbnb.com


 Agradecimento a Jürgen S., por muitas fotos e pela maioria dos vídeos!



*Informação da comunidade do Porto do Boi, no dia 29/03/2020 em tempos de pandemia de corona vírus, estao precisando muito de CESTAS BÁSCIAS. Quem puder auxiliar as famílias que vivem em situação vulnerável, principalmente agora que fecharam a região para as atividades turísticas que ajudavam no seu sustento, por favor entrar em contato com: ccaraivab@gmail.com ou (11)99115-3566

Foi criada uma frente para cuidar da questão e sua área de atuação é Caraíva, Nova Caraíva, Bairro Jambreiro, Aldeia Xandó, Aldeia Barra Velha, Aldeia Bujigao, Aldeia Porto do Boi, Aldeia Campo do Boi, Aldeia Meio da Mata, entre outras que possam solicitar auxílio.


Comentários

  1. Amigaaaaaaa que viagem maravilhosa! E contada tão lindamente por vc minha amiga querida! Esse é um dom que vc tem e faz de maneira encantadora! Deus te abençoe! Quero visitar esse lugar! Sempre tive vontade de visitar uma aldeia indígena. Já comentei isso com o Bio! Como vc falou, nossa ancestralidade! Gratidão amiga por dividir conosco essa experiência linda! Bjs no seu coração!

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    1. Vavá querida, obrigada por você visitar o meu cantinho e deixar aqui suas impressoes positivas, fico muito feliz que você tenha gostado! Sempre tão generosa minha amigona, que Deus também te abençoe sempre, beijos no teu coração!

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  2. Muito bem contado, meu amor! Foi uma experiencia única! Nunca vou esquecer disto.

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    1. Obrigada pela visita e pelas palavras, môzão! Quando sentir saudades, então é só dar uma passadinha aqui para reviver os momentos. Beijos, com carinho!

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